Voltando da academia, me deparei com uma senhora com óculos escuros, cabelos muito brancos, e muito esguia. Como estava com uma muleta em um dos braços, um carrinho de compras no outro (daqueles de rodinhas que se leva para o supermercado) e de óculos escuros, foi instintivo perguntar se ela precisa de ajuda atravessar a rua já segurando em um de seus braços. E ela me respondeu:
– Precisar de ajuda eu não preciso. Estou só esperando o sinal fechar. Mas diante de tanta gentileza, agora eu faço questão.
Havia algo na voz dela. Um carinho diferente, angelical. Não me contive. Fui às lágrimas. E enquanto esperávamos o sinal fechar, sem olhar para mim, ela me perguntou:
– Por que você está chorando?
E eu respondi:
– Não sei explicar… Eu simplesmente fiquei emocionado com a maneira que a senhora falou comigo…
Eu não sabia mais o que dizer. O sinal abriu, e enquanto caminhávamos, ela me disse o seguinte:
– Não importa se vêem ou aceitam as suas gentilezas. Deus sempre vê tudo.
E aquela voz doce e serena, se transformou em alento. Minhas lágrimas secaram. Quando eu a deixei do outro lado da rua, agradeci de maneira humilde. E ela mais uma vez me surpreendeu:
– Eu que ganhei o meu dia.
Acho que nunca ganhei tanto fazendo tão pouco. E eu achando que estava ajudando…
Lindo…
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Eu só tenho a agradecer. Senti o poder de Deus ali. Meu Deus é vivo!
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Amém…com certeza, Fábio pelo seu relato foi um encontro muito especial ali…e com certeza, Deus estava com aquela senhora e vc o sentiu, eu acredito muito nisso…Deus o abençoe muito, por dividir seu testemunho com a gente!!Isso com certeza, justifica nossa fé…
Abraço…
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🙂 🙂 🙂
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