De joelhos
Minha fraqueza
Meu cansaço
Eu confesso
E rogo por perdão
Do amor em mim
Sempre manifesto
E que agora
Faz tremer
Meu coração
Que deságua
Em sangue
De meus olhos
Funestos
Eis-me aqui
Ao léo
Diante deste
Tenebroso
E assombroso
Céu
Firmamento?
Puro tormento
Cilício da alma
Cruz do que sou
Não há nada
Por inteiro
Todo sangue
De mim
Já jorrou
E que essa dor
Seja cura
Para meu corpo
Ante a súplica
Que dessa carcaça
Emudecida
E apodrecida
Ainda ferozmente
Urra
E que o amor –
Ora carrasco
Ora salvador –
Purifique a alma
E traga-me a calma
Para acreditar
Ser concebível
Ainda que impossível
Amar sem sentir
Ou sem ser
Pura
E infinita
Dor.
Lindo poema! ❤
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Obrigado!!!! :*
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👏👏👏 um poema magnífico 😊☺
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Valeu, Jair!!! Muito obrigado! 🙂
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