Se tu leres o que escrevo,
Saberás que é para ti
Este polido e fiel recado,
Notório, mas nunca por mim revelado,
Escrito com o puro sangue
Que jorra de minha cruz sem peso.
Que se diga, portanto, toda verdade,
Este jugo ao qual me submeto,
Esta poesia que canto ardentemente,
No centro de qualquer esquecido coreto,
Faz de meu corpo sacro púlpito,
De onde todos meus pecados confesso.
E se com lágrimas profanas,
Minha dor eu manifesto,
Reservo-me o direito de querer,
Muito mais do que te quero,
Que todos os meus desvairados devaneios,
Por ti e em ti se encerrem.
Não te direi adeus jamais,
Um louco não carece de loucura,
Simplesmente peço que te vás,
E com tua empáfia procure algures,
Outro coração que possas empalar,
E que tua redenção, não obstante, procures.
AGORA BABOU 
Sensacional, pois mesmo sendo curto suas palavras são de uma intensidade visceral.
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Muito obrigado pelo comentário! Que bom que gostou! Volte sempre. 🙂
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Entao você você sempre escreveu muito bem! Genial!
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Essa realmente é das antigas… É uma das que mais gosto!!! Obrigado pelo elogio. Bjs.
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Não dá para contar quantas vezes eu li esse escrito, suas palavras me encantaram intensamente! Grande abraço.
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Eita! Muitíssimo obrigado! Uma honra! 🙂
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Belo!
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Obrigado!!! :*
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Seu blog e sensacional parabéns adorando ler seus poemas e versos.
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Um honra! Seja muito bem-vindo! Abs.
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Valeu Fabio se caso gostar de alguns rabiscos da uma olhada ai no meu blog e se for possível segui, sera uma honra te-lo como participante. Valeu
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Farei isso com certeza! Deixa comigo! 🙂
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Muito obrigado prazer e satisfação
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