Máscaras…
Já não te valem mais nada
Caíram
Despedaçaram-se
Simplesmente sumiram
Vi teus olhos marejados
Na despedida
As gargalhas desmedidas
Abundantes fagulhas e centelhas de vida
O teu olhar de admiração
Que fez tua alma ficar despida
Teu corpo contraindo-se em turbilhão
Enquanto repousas em mim, exaurida
Foram-se todas as máscaras
Mas tu não podes
E nem queres ir mais:
De que adianta ires só de corpo
E tua alma ficar para trás?
E quanto as minhas máscaras
Como bem sabes
Nunca as tive:
Na presença ou na ausência
No sorriso ou no pranto
O amor por ti eternamente reside.