Fui ali te buscar e
Sem pressa
Não adianta
Não volto.
Fui ali te buscar e
Sem pressa
Não adianta
Não volto.
Igual a você, ninguém mais
Me ensina o que isso quer dizer?
Cristo está e sempre estará comigo, e minha fé é inabalável.
Não, não me importa quantas vezes você caiu. Eu não vim para falar de suas derrotas, mas de suas vitórias. Eu vim te levantar. Vim para te carregar no colo se preciso for. Vim para te lembrar do quanto és especial. Vim para enxugar as tuas lágrimas com meu manto e chorar contigo se necessário for. Eu vim, porque tu vieste até mim.
Eu não te julgo. Eu vejo o teu coração. Eu sei o que sentes. Eu sei das suas tentativas. Sei do que não consegues traduzir em palavras. Vejo o frio que sentes. E estou levando a roupa adequada para que te esquentes. Sou teu refúgio. Sou teu abrigo. Eu vim, porque tu vieste até mim.
Não quero saber do que os outros dizem de ti. Não quero que te humilhes e te rasgues pedindo perdão. Não quero que te expliques. Teus atos falam por ti. Teu coração…
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Reparei nela…
Comecei pela canela
Depois, café com pó de canela
Mais tarde, óleo de canela
E canela em pau
Obviamente
Só pra ela
Posto que eu cravo
Que nela vigorosamente canela.
Há poesia em tudo
E se tudo já é uma poesia
Deve o poeta ficar mudo?
Não que me falte vocabulário
Mas como definir em palavras
O sorriso de uma criança
A leveza de uma bailarina
O vôo de um pássaro
O cheiro de uma rosa
A graça de uma joaninha
As nuvens
O céu
O vento
O mar
O amar
A vida…
Eu contemplo
E quando ouso escrever
É só para mostrar
Do que meu coração é feito
Tentar redefinir o perfeito?
Lamento
Mas nem de longe eu tento.
Teu olhar
Este que fazes sem forçar
Que é tímido e discreto
Obsceno e direto
Misterioso e incerto
Um convite
Ou uma forma de torturar?
Cabelos que cobrem
O que precisa ser descoberto
Lábios que explodem
Que fascinam por completo
Presença que avassala
Água cristalina no deserto
E nesse meu sonho que tu és
Que vem, que vai
Devoro teus mistérios
Na certeza de que muitos são
Sem contar com aqueles
Que guardas a 7 chaves no seu coração
O que pretendes?
Onde estás?
Para onde vais?
Talvez assim eu te encontre
Quer seja por mero acaso
Ou por seguir teu cheiro
Desejo-te
E meu desejo é mais que verdadeiro.
Todo meu 19 de Agosto é dia de reflexão. Meu irmão estaria fazendo 42 anos, mas um câncer o levou quando ela tinha apenas 8 anos de idade. Eu tinha 12 na época.
Falar sobre os 2 anos em que ele ficou doente é algo que não me leva a lugar nenhum. Até porque a ida dele para o céu foi uma libertação. Entretanto, a vida continuou para a minha família, e os efeitos da sua morte prematura ficaram em todos nós.
Lembro que no dia que ele faleceu, 10/11/1984, meu pai e minha mãe disseram que “ele tinha ido para o céu”. E eu respondia: “Não. Meu irmão morreu!” Os eufemismos naquele momento eram detestáveis. Eu queria sentir com toda a intensidade a partida de meu irmão. E foi assim que eu fiz.
Nada foi o mesmo depois disso. Meu pai tentava fingia que nada tinha acontecido, e acabou falecendo aos 61 anos, absorto pelas dores da morte de seus filho. Minha mãe, ainda viva (graças a Deus!), foi pelo caminho contrário. Falava da morte dele com desenvoltura e desapego. Entretanto, suas feições nunca esconderam a dor que ela ainda carrega no peito. Não é para menos: mãe é mãe.
Eu? Sinto a presença de meu irmão todos os dias. No dia de hoje, especificamente, fecho para balanço. Sinto que converso com ele de alguma forma, e aproveito o dia para refletir sobre a vida. Também sinto um turbilhão de sensações: morreu ou foi para o céu? Só sei que de fato ele não está por aqui, mas fui pego de surpresa no dia de hoje.
– Pai, é possível que o nosso anjo da guarda mude durante a vida?
– Não sei, minha filha… Não sei… Mas por que a pergunta?
– É que o Tio Felipe é seu anjo da guarda agora.
Ela com 10 anos… Eu com 46. A abracei e chorei em seus ombros. Minha filha me deu hoje um presente que esperei durante muitos e muitos anos. Consegui finalmente acreditar que meu irmão está vivo e de fato no céu.
Obrigado, Senhor Meu Deus, pelo presente que recebi no dia de hoje! Obrigado por ter me dado uma filha tão maravilhosa! E obrigado a você, Felipe Ottolini, por todos esses anos que me guardou. E que tudo continue assim.
Todos os dias
Faço escolhas
Dos mais variados tipos
A vida é minha
E as consequências de minhas escolhas
Também
Por isso
Ando em busca de sorrisos
Inteiros
Verdadeiros
Em busca de certezas
De atitudes
Não de dúvidas
Em busca do que agora sou
E não mais do quem eu era
Em busca do imperecível
Do não descartável
Do que não possa ser apagado
Do que deixa rastros
Do que não se esconda
Do que escolha ficar
Do que nem pense em ir
Do infinito
Eis que o pejo da experiência
Cobra e recobra seu preço:
Amo com a pureza de uma criança
Mas viver de brincadeira
Só se for em uma outra vida
Já foi-se
Infelizmente
A minha infância.
No dia em que eu cansei
E exausto
Sucumbi
Você me atirou pedras
Não precisava…
Eu já estava sangrando
Diante dos seus olhos
Implorando por presença
Atenção
Sem saber que eu era invisível
Fiz tudo que eu podia
Fui compreensivo ao extremo
E no dia que afirmei que eu também existo
E que quero e preciso ser feliz
Tudo que tive de volta foi o seu silêncio
E mais pedras por eu não ser mais compreensivo
Por não conseguir mais ser assim
E o sangue se misturou com lágrimas
Com o peito dorido
Com a humilhação da indiferença
Do pouco caso
Do não sei
Do tanto faz
Das mensagens não lidas
Dos telefonemas não atendidos
De ser colocado no mudo
Talvez leia essas palavras e pense:
Dramático, inoportuno
Chato, inconveniente
E ainda assim eu achando
Que minha presença
Fazia toda a diferença
Em você, no seu mundo
Na sua vida
No amor que eu achava que você e eu sentíamos juntos
No dia que me cansei
E me arrastando
Me afastei
Eu só queria ouvir algo como
“Fica! Você é importante para mim!”
Só que nada ouvi…
Fui presenteado com mais silêncio
E desenganado
Esmoreci
Sigo caminhando
Sangrando por aí
E quem sabe, um dia
A vida me responda
Se consegui pelo menos por alguns instantes
Fazer você feliz
Era só isso que eu queria
Deus me conhece
Deus sabe o quanto te amo
Deus sabe o que há em mim.
What if my soul flies to you?
What if your soul flies to me?
Aren’t we much more
Than those trying not to let us be?
What if each drop of rain
Each sunshine
Each grain of sand
Each and every butterfly
Each cup of coffee
Each cheese and wine
Were just reminders
Of what we really are?
What if our perfume
Rushes through distance and time
To say hello
But never to say goodbye?
Oh my love, my own…
The whole universe reminds us
Constantly
Persistently
Eternally
Perpetually
Of what we really are!
Let us be, universe!
Twin Flames apart!
We know
We feel it
It is a calling
A whisper
The reason for our lives.