É preciso se permitir sentir
Longe dos olhos e das bocas dos outros
Longe das fisionomias
E da linguagem corporal
Que sem saber dos fatos, julga
É preciso olhar para dentro
E de dentro olhar para fora
Ver como só se pode ver
Quando as luzes se apagam
E todo mundo já foi embora
É preciso crer na intuição
Ouvir a voz do coração
E sentir-se dono do sim e do não
E pensar não no caminho
Mas no que faz chegar ao futuro
É preciso saber o que é preciso
É preciso saber o que é da alma
É preciso saber que o tempo passa
É preciso saber que tudo muda
Menos aquilo… Aquilo não…
Aquilo não muda
É preciso saber qual é o nosso aquilo
Sorrir… Viver… Ser feliz…
E transformar o aquilo no isso
Pois no fundo
Com o coração desnudo
É do isso
É de tudo isso que se precisa.