E ela que veio naturalmente
E casualmente se despiu
Ficou nua, nuíssima de alma
Coisa bonita assim nunca se viu
Mas ela insiste em andar vestida
E isso só sabe quem nela já viu
A pujança de seu coração petulante
Que desde sempre me sorriu
E entre as fugas das lembranças
E na presença do que não partiu
Foge de si mesma feito criança
Feito flor que ainda não se abriu
Mas a verdade insiste em mostrar-se
Nos detalhes em que na vida não fingiu
Que rondam sua mente tortuosamente
Na saudade do que ainda nem existiu
E nesses versos sinceros e ritmados
Feitos da sina do qual nunca fugiu
Ri para si mesmo o perspicaz poeta
De quem se foi e nunca partiu.
Achei minhas palavras: nu, cru e belo!
CurtirCurtido por 1 pessoa
Opa!!! Valeu pelo elogio. Valeu mesmo! Um excelente Carnaval para você! 🙂
CurtirCurtir
Para nós! Abraço!
CurtirCurtido por 1 pessoa