Insanidade é acreditar
Que o outro é insano
Apenas porque
A insanidade do outro
É diferente da sua.
Arquivo mensal: janeiro 2020
Caprices, Opus 1, No. 24 – Nicolò Paganini – por Su Meng e James Ehnes
– Fala! Curti muito aquela música que você me mostrou! Me manda as cifras?
– De qual música você está falando? A do Paganini?
– Sei lá! Aquela música clássica ou sei lá o quê…
– Ah! Então, você não quer as cifras… Quer a partitura, né?
– Aquele papel cheio de bolinhas? Nah… Manda as cifras! Muito mais fácil!
– Hum… Vou fazer melhor, então. Vou te mandar um vídeo. É só prestar atenção e fazer igualzinho no seu violão, beleza?
– Show! Era isso que eu queria. Vou tirar a música ainda hoje!
– …
Eis o vídeo:
Let it bleed!
I shall NEVER negotiate
With a dagger on my throat
Let it bleed!
Força
Quem tem força,
Não força.
Luz
Faltou energia aqui em casa
Mas não acabou a luz…
Por quê?
Porque EU sou a porra da luz
E ilumino uma cidade inteira!
Excessos – declamada por Michelle Cruz
Conversei com a Michelle sobre a cadência que ela dá as minhas poesias. Ela acha que estou exagerando, mas é como se ela dessa uma nova roupagem ao que escrevi, transformando as coisas que escrevo em algo novo. Confesso que amo os resultados!!! 🙂
Mais uma vez, obrigado, Michelle!!! 🙂
Poesia original: https://agorababou.com/2019/11/28/excessos/
Obrigado
Não sei se deveria te agradecer
Por mostrar que minha fé
Meus sonhos
Meus planos
E tudo que há de maior em mim
Faz sentido dentro de ti também
Não sei se deveria te agradecer
Pelas nossas conversas sem fim
Pelos nossos sorrisos esfuziantes
Pelo brilho nos nossos olhos risonhos
Pelos toques abertamente pretensiosos
Que se fizeram sentir até mesmo em nossos corações
Não sei se deveria te agradecer
Por amar e ser amado
Por desejar e ser desejado
Por querer e ser querido
Pelos abraços que damos em nossas almas
Pelo fogo da paixão que esquenta e revigora nossos corpos
Pela total e absoluta entrega, afinal
Não sei se devo te agradecer
Por cada segundo que passamos juntos
Pela deliciosa sensação de estarmos entrelaçados diante do futuro
Por deixar que saibas quem eu sou
Por me deixar saber quem és
Por abrir as cortinas de nossas vidas
E justamente por não saber
Se devo agradecer ou não
Eu agradeço
E de ti nunca me esqueço
Pois tudo parece pouco
Diante da imensidão do que temos vivido
Eu agradeço
Eu agradeço
Na dúvida
Eu agradeço
Pelas certezas que banham nossos corações
Pelo fim dos talvezes e dos porquês
E ainda que seja redundante
Eu agradeço
Pelo direito de sentir e poder dizer que te amo
Eu te amo
E é um privilégio te amar e ser por ti amado.
Memento Mori
E já que vou inevitavelmente morrer, que nada em minha vida seja vão.