Nos momentos ruins
Nos dias ruins
Quando tudo e todos
Quero simplesmente esquecer
Sei que neles estão
Tudo que devo aprender
O que fiz?
Por que fiz?
O quanto fiz para chegar até ali?
Obra do acaso
Ou será que tudo eu simplesmente permiti?
E lembro-me que sou responsável
Diretamente responsável
Pelos rumos de minha vida
No excesso
Ou na carência
De sins e de nãos
Colho o que plantei
A vida é assim
Não há perdão
E quando penso que cheguei ao chão
Surge-me Deus
E acaba com minha sofreguidão
Será que desta vez
Aprendi de fato a lição?
Pelo sim e pelo não
Em nome do talvez
Aceito sem porquês
Minha sina
E nutro por ela
Enorme e infinita
E ainda assim aflita
Gratidão.
Que lindo!
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Muito obrigado! Nem preciso pedir para você voltar sempre, né? 🙂
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Gostei demais! “Aflita gratidão”. Descreveste muito bem! O aprendizado, muitas vezes, vem acompanhado com este sentimento agridoce. Abraço pra ti!
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Muitíssimo obrigado por tua visita e mais ainda por tuas palavras. Abraços! 🙃
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