Hoje, reparei nas nuvens
Há tempos não fazia isso
Céu azul de inverno
Nuvens como se fossem de algodão
Sendo levadas pelo vento
Deixou-me curioso a sua leveza
Enquanto nuvem, à mercê do vento
Indo como se soubesse a direção
Ignorando sua própria existência
Seu motivo e razão
Nuvens claras nos dias de sol
Escuras nos dias de chuva
Livres
Felizes
Indo para não se sabe onde
E pensei que eu também gostaria de ser nuvem
Eu queria ir…
Ir…
Mundo afora, sem porque ou motivação
Descobrir aonde o vento faz a curva
E ser insubstancial, nada urgente
No inverno e também no verão
Mas há quem nasça para ser nuvem
E há quem nasça para ser vento
Eu sou vento!
Da brisa suave
Até qualquer grande tormenta
Eu carrego
Eu levo
Eu movo e removo
Eu faço o que tiver que ser feito
Eu simplesmente não me contento.

Sim, às vezes dá vontade de “ser insubstancial, nada urgente”. Dá vontade de ser leve. Como a despretensiosa nuvem que, mesmo inconsciente de seus porquês, simplesmente vai…
Bela poesia Fábio! Abraço!
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Opa!!! MUITO OBRIGADO PELO ELOGIO!!! Volte sempre! Abs!
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Confesso que gostei disso: “Descobrir aonde o vento faz a curva”.
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Obrigado!!! Sendo sincero, também gostei! 🙂
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Excelente! Tem horas que sou vento, outras nuvem. Bom domingo!
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Beijo grande e cuide-se! Não voe para muito longe… Rs.
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Tentarei!rsss
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Vai conseguir! Certeza! Rs.
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