Há tantas poesias e tantas memórias,
Tantas histórias que fazem o fim
Não ter fim.
E eu tinha medo disso.
Medo de ser consumido pelo passado,
Pelas recordações,
Pelos momentos muito mais do que felizes
Que vivemos juntos.
Hoje, não mais.
Aprendi tanta coisa,
Experimentei tanta coisa,
Vivi tanta coisa boa,
Cresci tanto a teu lado…
Como posso ignorar isso?
O fim foi estranho –
Sabemos disso.
Foi um fim sem fim,
E assim, precisei criar um,
E nele você foi abduzida por ETs.
Talvez eles estejam fazendo experimentos
E estudando o seu DNA,
Mas os ETs gostaram tanto de você –
Feito eu –
Que decidiram não te devolver.
Eu também não devolveria,
Confesso.
Talvez você esteja me vendo de onde está,
Mas isso não importa.
A menos que os ETs tenham lavado sua memória,
Sei que lembra das coisas como eu me lembro,
E isso que é o importante:
Mesmo ausente, ser presente na vida de alguém.
Que os ETs cuidem bem de você.
Você merece e sim, eu sei:
Você não é mais do meu mundo.

Boa!
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Diferente, né? De outro mundo… Rs.
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