Você sussurrava
Em meus ouvidos
Feito vento leve
Feito brisa do mar…
Nunca se deu conta
Dos furacões
E tempestades
Dos maremotos
Dos rochedos
Dos raios
Dos trovões
Que causava
Bem dentro de mim
Cada palavra era um grito –
Um uivo aflito –
E eu ando meio surdo
De não mais lhe ouvir
Eu era nau
Sem rumo
E todos os rumos –
O desconhecido! –
Levavam-me
De volta
Até você.
O regresso a esse porto de abrigo o amor
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Bem isso mesmo. Muito obrigado pela sua visita! 🙂
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Amores sempre voltam feito navios ao cais ou às areias da praia.
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O que você disse me lembra muito uma poesia do Pablo Neruda chamada “If you forget me”. E você tem razão. Amores, quando são amores, são exatamente assim. Gostei. 🙂
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Uau!
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Que bom que essa poesia te causou um “uau”. Era esse o objetivo. 😉
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Versos maravilhosos, é um prazer conhecer o seu blog.
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O prazer é todo meu em receber a sua visita! Que Deus te abençoe! Abs.
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Muito lindo
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Obrigado, minha querida poetisa! ❤
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