Entre as bolhas que murmuram
Na taça de espumante,
Vejo completamente nua
A minha alma e a tua.
Lembro-me do correr dos hojes:
Dos momentos,
Das conversas,
Do sol,
Dos ventos,
Dos aceites,
Das entregas…
No silêncio,
Ouço as bolhas do espumante
Mais ainda murmurantes,
Explodindo em meus ouvidos,
Chamando-me para aceitar o sentido
De tudo que vem acontecendo.
E agora,
Diante da taça vazia,
Aninho-me a teu corpo
E deixo-me ir
Para o amanhã,
Onde lutaremos pelo pão –
E por tudo mais que nos for
Essencial, verdadeiro e necessário –
De cada dia.
E desta vez, que nem tudo se exploda,
Só do espumante as infinitas bolhas:
Bolhas de alegria, alegria!
Posto que tu és revigorante euforia.

“E desta vez, que nem tudo se exploda,
Só do espumante as infinitas bolhas:
Bolhas de alegria, alegria!
Posto que tu és revigorante euforia.”
Poxa, Fábio, que inspiração bacana. Parabéns!!!
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Poxa… Muito obrigado pelo elogio! É muito bom quando eu consigo fazer com que as pessoas sintam, mesmo que em parte, o que estou sentindo! Obrigado pela visita! 😊😊😊
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Very beautiful lines we have to fight for bread and every essential things. Thank you for sharing. 💕🎉
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Yeap. Each and every day comes with a new challenge. It is up to us to face it relentless and with all our might. Thanks for your visit! ❤
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You are most welcome. Feeling happy.😊😊
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And so do I! 😀
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🎉🤗💓
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❤🌹😘
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