Faz-se luz na noite do meu dia,
Quando desfilas calma, silenciosa,
Iluminando os alicerces de minh’alma,
Sem saber que o fazes, pois não me conheces,
Ainda assim atendes minhas lúgubres preces,
Seguindo teu destino que te funde ao meu.
Não sei por onde andas, aonde vais,
Pois também não te conheço,
Mas é inegável que tenho por ti grande apreço,
Pelo simples fato de saber que existes.
Dirijo-me para ti, de cabeça em riste,
Com meu lábaro manchado de sangue.
Açoitado fui, vítima de escárnio,
Mas ainda assim respeito as tiranias
Dos que se julgam senhores – pura verborragia!
Mesmo quando o desespero assolava meu leito,
Sonhava em ti, por ti, para que em teu peito
Pudesse alcançar a verdade por detrás.
E tu esperas por mim, sem perceber,
Caminhando os nossos turvejantes dias,
Para acabar de vez com nossa sentimental anemia.
Lembre-se que, quando chegares, nada será como antes,
E eu que ainda sou um mero cavaleiro errante,
Darei grande brado, para em nossa etérea plaga descansar.
Belo texto :)))
Bom dia! ^_^
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Muito obrigado! Um beijo grande e uma excelente semana para você! 🙂
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Lindo, me arrepiei…
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Que bom que gostou! Volte sempre! 🙂
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Que texto incrível 😮
Meus parabéns
Adorei s2
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Muito obrigado pelo elogio!!! Beijos e volte sempre! :*
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Adorei o texto. Bom final de semana, bjs
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Muito obrigado! Bom fds para você também! Bjs
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Que maravilha de poema. Lirismo de primeira, Fabio.
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Muito obrigado! Fico feliz que tenha gostado! De vez em quando, a gente acerta. 😉🌹
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Vou publicar seus 2 últimos poemas no meu blog. Gostei muito deles.
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Fique a vontade! Fico honrado com isso. De verdade. 🌻🌻🌻
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