Quanto da sua alma, dos seus princípios e valores, das suas crenças, dos seus amores e dos seus sentimentos, dos seus desejos e das suas paixões, do seu caráter e da sua integridade, você trocaria por dinheiro?
Shakespeare em Timon de Atenas
“Ouro? Amarelo, brilhante, ouro precioso? Não, deuses,
Não faço vãos protestos: raízes quero, ó céus azuis!
Um pouco disso tornará o preto, em branco; o corrupto, em justo;
O direito em errado; vil, em nobre; velho, em novo; covarde, em valente.
Mas ó deuses, Porque isso?
Afastará seus sacerdotes e servos de vós;
Arrancará travesseiros debaixo da cabeça de machos furiosos:
Este escravo amarelo
Fará e desfará religiões; tornará bem vindos os amaldiçoados;
Fará o leproso caindo aos pedaços, adorado; assentará ladrões,
E dar-lhes-á título, direito a reverência e aplauso,
Na mesma bancada onde sentam-se senadores;
Isto é que faz com que a viúva inconsolável se case novamente;
E que tornará perfumada e desejável, aquela cujas úlceras purulentas e hospitais fizeram repugnante;
Venha cá, terra maldita,
Tu, prostituta comum a toda espécie humana, que semeia desigualdade na turba das nações em desordem;
Vou devolver-te a tua verdadeira natureza…”
Shakespeare em Timon de Atenas
“Ouro? Amarelo, brilhante, ouro precioso? Não, deuses,
Não faço vãos protestos: raízes quero, ó céus azuis!
Um pouco disso tornará o preto, em branco; o corrupto, em justo;
O direito em errado; vil, em nobre; velho, em novo; covarde, em valente.
Mas ó deuses, Porque isso?
Afastará seus sacerdotes e servos de vós;
Arrancará travesseiros debaixo da cabeça de machos furiosos:
Este escravo amarelo
Fará e desfará religiões; tornará bem vindos os amaldiçoados;
Fará o leproso caindo aos pedaços, adorado; assentará ladrões,
E dar-lhes-á título, direito a reverência e aplauso,
Na mesma bancada onde sentam-se senadores;
Isto é que faz com que a viúva inconsolável se case novamente;
E que tornará perfumada e desejável, aquela cujas úlceras purulentas e hospitais fizeram repugnante;
Venha cá, terra maldita,
Tu, prostituta comum a toda espécie humana, que semeia desigualdade na turba das nações em desordem;
Vou devolver-te a tua verdadeira natureza…”
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Caramba! Texto forte! Gostei!
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Preferi deixar ele falar por mim…rsrs
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