Bloquear ou não?

Na minha cabeça imatura, sempre achei que bloquear alguém em redes sociais, inclusive nas redes profissionais, era um sinal de fraqueza. Soava-me como algo “não sou forte o suficiente para ver aquela pessoa que me fez mal”.

O tempo passou. Pensei e repensei o assunto. Minha visão mudou. Fato é que eu dava muita importância ao que os outros iriam pensar de mim, e pouca importância ao que eu estava sentindo, ou mesmo ao que eu iria pensar de mim mesmo.

“Sou forte o suficiente para afastar de minha vida o que me faz mal e não me importo com a opinião dos outros”.

Não é assim que a gente faz na vida real? “Nunca mais vou olhar na cara de Fulano!” Desde quando isso é sinal de fraqueza? É sinal de amor próprio. Sinal do reconhecimento do próprio valor. Sinal de vergonha na cara.

Não seja escravo das suas redes sociais ou profissionais. Livre-se de uma vez por todas do que te faz mal. E acredite: a vida vai ficar mais leve, mais agradável, e você vai se sentir muito bem consigo mesmo. E em troca, o universo irá sorrir para você como nunca! 🙂

Detox da alma

A maioria das pessoas pensam que o perdão é algo que beneficia o agressor ou o algoz. E talvez beneficie mesmo, mas…

Como seria a sua vida sem perdoar o outro? Como ficaria o seu coração carregando uma espécie de mix de ódio e vingança? O quão pesada seria a sua vida se tivesse que carregar tudo isto para sempre?

Quando você perdoa, independentemente das sua religião, o que você está dizendo para o outro é o seguinte:

“Sabe aquela coisa suja que você quis deixar em minha vida? Sabe aquela necessidade que você tinha de me deixar para baixo? Lembra das fofocas e das mentiras? Eu não sou nada disso! Tudo isso não é meu e faço questão de devolver. Você está perdoado! Se não quiser ficar com estas coisas, jogue-as fora. Comigo é que não vão ficar.”

Perdoar é o detox da alma e contraria muitas vezes os interesses de quem fez você ficar mal. Vai que a pessoa sente prazer em ver você triste? Sim, isto existe!

Pense nisso. Não deixar o seu ofensor ou adversário dominar a sua vida ainda que à distância. E mais… Como você pode esperar que flores surjam dentro do seu coração quando ele ainda está repleto de lixo que sequer é seu?

Bônus: o perdão, ainda que não seja esta a sua intenção, pode ser encarado pelo outro como um golpe fatal de vingança. Afinal de contas, o perdão também é uma forma de dizer adeus.

Florescer

Resolvi chamar de amor o que era pura dor
E que minhas poesias inspirava.

Talvez mais algumas palavras
Mais estrofes, mais versos
Mais telefonemas e mensagens
Mais angústia
Mais lágrimas
Mais humilhações
Mais descaso
Mais falta de respeito
Mais indignidade.

Resolvi chamar isso de amor
E hoje entendo o porquê:
Falta de amor próprio
Responsabilidade minha
E de mais ninguém.

Faltou-me coragem
Para deixar ir embora de vez
A dor que não me deixava.

E no final das contas
“Amar é quase uma dor”
Apenas quando não é amor:
É apenas dor romantizada.

O amor de fato é flor
E como toda flor
Faz valer a jornada.

Inerte

Hoje,

Vou deixar tudo para amanhã.

Porque hoje,

Meu foco é o ontem.

Quero lamentar tudo que não fiz.

Quero sofrer por tudo que não aconteceu.

Hoje,

Vou deixar tudo para amanhã,

E o amanhã será assim também.

Obrigado por ter despedaçado o meu coração – Fábio Teruel

Está com o coração doendo? Veja esse vídeo.

Vim trazer verdades 50

Enquanto você não se afastar do que não te serve, o que te serve não tem como se aproximar. Leia de novo. Mais uma vez. Entendeu?

Liberte-se! Aceite as coisas e as pessoas como elas são e que você não consegue mudar ninguém a não ser a si mesma. Vá ser feliz! Sim, ser feliz é uma escolha que depende principalmente de você.

Exemplo prático:

“Quero encontrar o amor da minha vida!”, mas está em um “relacionamento” (entre aspas mesmo) 100% focada em alguém que não está nem aí para você, vivendo basicamente de migalhas. Como alguém que esteja de fato interessado em você vai se aproximar?

Se olhe no espelho. Respire fundo. Sinta-se. Ja reparou o quanto você está estressada por conta desse “relacionamento” (entre aspas novamente)? Como é que alguém vai ver o teu brilho se você está apagada em todas as outras direções que não a do “relacionamento” (mais aspas, infinitas aspas). Esquece! Já deu!

Não reclame daquilo que você permite e que já virou até um costume perverso contra si mesma. Tire as aspas da sua vida!

Felicidade Ansiosa

Posso dizer que tenho um livro de cabeceira, e ele se chama “Auto-estima e os seus seis pilares”, do Dr. Nathaniel Branden.

Sei que, normalmente, as pessoas já ficam com um pé atrás quando ouvem falar de livros sobre autoestima (geralmente associam com livros de autoajuda), mas o autor é de fato um dos pioneiros e um especialista no assunto, que vai desde a autoestima até a falsa autoestima.

Eis um pequeno trecho de um dos capítulos iniciais.

A “felicidade ansiosa” é muito comum. A felicidade pode ativar vozes internas que me dizem que não mereço ser feliz, ou que a felicidade não vai durar, ou que estou a caminho do infortúnio, ou que estou matando meus pais por ser mais feliz do que eles já foram, ou que a vida não é isso, ou que as pessoas vão me invejar e me odiar, ou que a felicidade é apenas uma ilusão, ou se ninguém mais é feliz, por que eu iria ser? É exigido muito de nós, por mais paradoxal que seja, que tenhamos a coragem de tolerar a felicidade sem nos auto-sabotar, até a hora em que perdemos o medo dela e compreendemos que ela não nos destruirá (e que não tem necessidade de desaparecer). De vez em quando eu digo a meus clientes: veja se consegue passar o dia de hoje sem fazer nada que possa enfraquecer ou subverter sentimentos bons – e se você “cair do trem”, não se desespere, recupere-se e comprometa-se de novo com a felicidade. Essa perseverança consolida a auto-estima.

Ademais, precisamos confrontar essas vozes destrutivas, e não correr delas; envolvê-las em um diálogo íntimo; desafiá-las a justificarem-se; pacientemente responder-lhes e refutar seus absurdos – lidando com elas como se deve lidar com pessoas reais, e distinguindo-as das vozes do nosso eu adulto.

Tendemos a ser muito mais influenciados pelo desejo de evitar a dor do que de experimentar o prazer. O negativo tem muito mais poder sobre nós que o positivo. Se não acreditamos em nós mesmos – nem em nossa eficiência, nem no que temos de bom -, o universo se torna ameaçador.

Como se pode ver, é mais profundo do que ficar se olhando no espelho e dizendo “sou bonito” e coisas do tipo. Aliás, é um livro que nos faz refletir e correlacionar alguns de nossos hábitos e comportamentos com a visão que temos de nós mesmos. Deixa de lado a visão simplista do “cuida bem do seu corpo, logo tem autoestima elevada”, e entra nos detalhes inconvenientes e nos mecanismos de proteção que criamos para justificar e provar o que pensamos sobre nós mesmos.

Leitura imperdível! Recomendo!

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Sexta-feira 13

Nada de azar

Nada de sorte

Só o que eu preciso

Para construir a minha história

E renascer de mim

Por mim

Por fim.