Nada de azar
Nada de sorte
Só o que eu preciso
Para construir a minha história
E renascer de mim
Por mim
Por fim.

Faça lua ou faça sol
Faça inverno ou verão
Por azar ou por sorte
Na luz ou na escuridão
Ela está lá…
Do amor, litisconsorte
Ouças-me bem, saudade:
Uma hora dessas
Estrangulo-te até a morte!
Se fui capaz de sobreviver
Aos horrores da noite
Haverá vitória retumbante
Durante o dia que se inicia
Por mais que me açoitem –
Mil demônios e seus látegos! –
Diante do senhor meu Deus
Minh’alma tem valia
Com o coração ferido
Cansado, exaurido
Apronto-me para a batalha
Ainda não fui vencido
E se por azar ou sorte
Meu corpo for trespassado
Que não chorem os meus
Pois Deus estará ao meu lado
E eu não temo a morte.
Porque ainda um pouquinho de tempo, E o que há de vir virá, e não tardará.
Hebreus 10:37