Tramita na Câmara dos Deputados Projeto de Lei que torna obrigatória a reencarnação, para que Cabral e José Dirceu, por exemplo, possam pagar por todos os seus crimes. A estimativa é que os dois precisem reencarnar pelo menos 7 vezes para que suas penas possam ser cumpridas.
A tramitação é lenta, entretanto. Alguns alegam que a reencarnação já existe. Para estes, Lula seria a reencarnação de um jegue, fato que está sendo contestado pela SUIPA no STF. O relator do processo, Ministro Barroso, já se mostrou favorável à mudança do termo jegue para “animal de quatro patas, ruminante, e desprovido de qualquer tipo de inteligência”. Essa alteração conta com o apoio dos juristas Dr. Tomás Turbando e Dr. Cuca Beludo.
A bancada evangélica promete obstruir a pauta. Não se sabe se por questões dogmáticas ou para evitar que membros da igreja sejam obrigados a reencarnar para cumprir por todos seus delitos.
Já a bancada da bala, prefere enviar Cabral e José Dirceu logo para o além túmulo, desde que estes assinem um termo circunstanciado se comprometendo a se apresentar em uma eventual próxima vida, quer seja na forma animal, vegetal ou mineral.
A bancada LGBT, liderada por Jean Wyllys, quer que seja inserido no Projeto de Lei um dispositivo para que o sexo possa ser escolhido antes do processo reencarnatório, com possibilidade de revisão de gênero quando o reencarnado completar 7 anos.
Já a bancada da chupeta, seguindo as determinações de seus respectivos partidos, mostrou-se favorável à reencarnação. Informações obtidas com exclusividade pelo blog confirmam que o objetivo é garantir a continuidade dos mandatos parlamentares nas próximas encarnações. Ainda não há consenso se tal benefício se estenderia aos suplentes dos parlamentares.
Consultado como seria a tramitação do Projeto de Lei, o Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Rodrigo Maia, balbuciou algumas palavras, babou e adormeceu em posição fetal.
De Niterói, Fábio Ottolini
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