Esta música é linda… Só isso.
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Faith – Bruce Dickinson
É impressionante como as pessoas simplesmente não conhecem músicas e artistas que não sejam mainstream em programas de rádio e televisão.
Bruce Dickinson, vocalista do Iron Maiden, desenvolveu uma sólida carreira solo durante um determinado período (ainda não está claro se a carreira solo dele acabou, mas fato é que ele voltou para o Iron Maiden). Músicas sensacionais, letras profundas, etc. Resultado: NINGUÉM CONHECE.
Ok… É em inglês. Muita gente vai reclamar que não entende a letra e tal, mas a música é absurdamente sensacional. É só apertar o play. 🙂
You taught me to hate to love you
That’s because you love to hate yourself
Sem comentários… Divirtam-se! A letra está logo abaixo.
Faith, do disco Skunkworks
You knew I wouldn’t go, that’s why you threatened me
Would I stay?
Said I was sick and I’d be alone, said my mind was not my own
I didn’t learn…
You crawled up on your knees, a victim’s pretty-please
Would I stay? Would I stay? And I stayed…
How many more times till I broke down
From that guilty mess?
You taught me to hate to love you
That’s because you love to hate yourself
I wish it had a happy end, like the fairy tales pretend
There can be
But things are not the same when your life love was a game
Of make-believe
You’ve got everything you want, but not everything you need
And it’s true – you receive what you achieve
How many screaming fights, tears of rage, until it ended?
How many more times till I say who I am and don’t pretend?
How many more times till I broke out of that guilty mess?
How many more times till I say who I am and don’t pretend?
Lágrimas de um palhaço
Já reparou que costumamos julgar um produto por sua embalagem? Rostos corados, bronzeados, bonitos. Roupas novas, perfumes caríssimos, maquiagem perfeita. Relógios de grife, carros importados, celulares de última geração. Fomos ensinados a achar que as pessoas que se apresentam dessa forma são extremamente felizes.
Minha falecida avó, grande figura, sempre brincava com isso: “É melhor chorar dentro de um Mercedes do que dentro de um Fusca.” A pergunta é: será? Com certeza. Mercedes tem até aquecedor de banco para esquentar a a bunda em dias frios. Sem comparação! rs.
Deixando um pouco de lado a brincadeira, um dos fatos que mais me marcou nos últimos tempos foi o suicídio do ator Robin Williams. Uma figura de sucesso, extremamente talentosa, engraçada, rica… E terminou sua vida assim. Suicídio. Alguém esperava por isso? Tenho certeza que não. Pelo menos nós que não o conhecíamos de perto.
Então, não se iluda com sorrisos plásticos, corpos perfeitos e coisas materiais tidas como indicadores de sucesso. Por detrás de um invólucro carnal que transborda sensualidade e demonstra todos os tipos de vitórias no mundo físico, pode haver uma alma em frangalhos. Ajude sempre que for possível. Não perca a oportunidade. Tente ver sempre além das aparências. Veja com os olhos da alma. Esses são os únicos olhos que podem ver tudo.
E mais do que isso… Talvez seja essa a parte mais importante. Que você não use a desculpa de não ter esse sucesso material para ser feliz. Uma roda de bons amigos comendo frango com farofa com certeza vale muito mais do que um jantar cheio de frescuras em que as pessoas se relacionam apenas por interesse. Enfim… QUAL A SUA DESCULPA PARA NÃO SER FELIZ COM O QUE TEM?
Sim, tem música do Iron Mainden. A música TEARS OF A CLOWN foi feita inspirada no suicídio do Robin Williams. E logo abaixo, uma entrevista do Bruce Dickinson falando sobre a música, de autoria do Steve Harris.
Iron Maiden – EMPIRE OF THE CLOUDS
Não é a primeira vez que escrevo sobre o Iron Maiden nesse blog, e com certeza não será a última. E não é por falta de assunto, mas sim por conta do respeito e da admiração pela banda, que crescem mais a cada dia.
Meu amor declardo pela banda já foi descrito aqui. Já foram tantos discos, tantas músicas, que de uma forma ou de outra até os fãs mais apaixonados começam a pensar que a criatividade e até mesmo a vitalidade da banda vai algum dia acabar… Mas não.
A música EMPIRE OF THE CLOUDS, do novo disco chamado THE BOOK OF SOULS, é o último presente do Iron Maiden para seus fãs. Como sempre, uma aula de História e, acima de tudo, de bom gosto, de pura emoção. De maneira simplística, uma composição fantástica com uma execução para lá de brilhante, com direito até mesmo ao Bruce Dickinson no piano!
Essa música é fala da história do dirigível britânico R101 (apenas para efeitos de comparação, o Titanic caberia dentro deste dirigível) que terminou em um grave acidente com a morte de 48 pessoas e 6 sobreviventes. Não, eu nunca tinha ouvido falar desse dirigível, assim como também nunca tinha ouvido falar do poeta inglês Samuel Taylor Coleridge. É o Iron Maiden distribuindo cultura como sempre fez e faz. E que se Deus quiser continuará fazendo!
Sem mais delongas, segue a música. Não dá para definir como Heavy Metal. È de uma beleza e de uma originalidade que desafiam quaisquer rótulos. É o Iron Maiden no seu melhor. É o Iron Maiden! UP THE IRONS!
ATENÇÃO: É bem possível que a melodia dessa música não saia mais da sua cabeça depois de ouvi-la apenas uma vez. Estou avisando apenas por precaução. 🙂
Precisando de energia?
De vez em quando, gregos e troianos acordam enfraquecidos, sem energia. Cada um tem sua maneira de se energizar, de se recompor. Uns procuram a natureza. Outros fazem exercícios físicos. Outros ainda saem com seus animais de estimação. Algo que funciona para mim? Música. Só que não serve qualquer uma. Tem que ser música que me gere algum tipo de revolta, de forma que fico na dúvida se é a música ou a revolta que me energizam. A letra da música não é importante nesse caso, mas sim a energia que a música como um todo transmite. A música precisa me “contaminar”.
Aqui vão elas. Que você também descubra sua melhor maneira de se energizar.
Bodies – Drowning Pool
I-E-A-I-A-I-O – System of a Down
Pretender – James Labrie
Caught in a Web – Dream Theater
In The Dragon’s Den – Symphony X
Bruce Dickinson
No caso dessa última, entretanto, a letra é merece ser destacada. Vai logo depois da música. Revolta pura!
No More Lies – Iron Maiden
There’s a darkened sky before me
There’s no time to prepare
Salvage a last horizon
But no regrets from me
Maybe I’ll be back some other day
To live again just who can say
In what shape or form that I might be
Just another chance for me
A hurried time no disgrace
Instead of racing to conclusion
And wishing all my life away
No-one can stop me now
Time is up it couldn’t last
But there’s more things I’d like to do
I’m coming back to try again
Someday maybe I’ll wait till then
No more lies…
They’re all sitting at my table
Talking tall and drinking wine
Their time is up just like me
But they just don’t know it yet
So just a word of warning
When you’re in your deepest dreams
There’s nothing you can hide from
I’ve got my eye on you
The clock is fast, the hour is near
Eventful past is everclear
My life is set, the time is here
I think I’m coming home
No more lies…
A hurried time, no disgrace
Instead of racing to conclusions
And wishing all your life away
No-one can stop me now
Time is up it couldn’t last
But there’s more things I have to do
I’m coming back to try again
Don’t tell me that this is the end
No more lies…
NO MORE LIES!!!
Up the Irons!!!
Para quem não sabe, sou fã incondicional do Iron Maiden. Quando meus pais me levaram a em uma loja de discos pela primeira vez, eu tinha acabado de ganhar um walkman da Aiwa. Optei por comprar 2 fitas: Piece of Mind e Powserslave, que não por acaso são álbuns do Iron Maiden.
Meus pais ficaram assustados. Aquela coisa meio demoníaca na capa sendo eu aluno de um colégio de freiras… Mas de demoníaco não tinha nada. De fato, os álbuns apenas falavam do que está escrito na Bíblia (a música Relevelations, por exemplo), e o que não falta na Bíblia são menções ao “coisa ruim”. Além disso, falam de História, Mitologia, Filosofia, e de um monte de coisas que faz quem ouve as músicas expandir os seus horizontes. Iron Maiden é cultura. Simples assim.
De lá para cá, o Iron Maiden lançou muitos álbuns, Bruce Dickinson saiu e voltou da banda, mas o meu amor permaneceu incondicional. Sou fã de carteirinha, e entre shows da banda e do Bruce Dickinson em carreira solo, já devo ter assistido a pelo menos uns 15!
No final do ano passado, Bruce Dickinson descobriu que estava com câncer: um tumor na língua e outro na garganta. Recebeu alta faz pouco tempo, e em breve será lançado o mais novo álbum do Iron Maiden: The Book of Souls. Bruce só vai poder cantar novamente em 2016, mas esse disco vai ajudar a “matar a saudade”. O piloto de avião, esgrimista, e sei lá mais o que, não para nunca! 🙂
O motivo do post de hoje, entretanto, não é das músicas em si, mas da visão empresarial da banda. Eles são empreendedores natos, e conhecem seu público como ninguém. Segue um pequeno texto de uma recente entrevista do Bruce:
— Você não consome, por exemplo, a sua mulher ou o seu time de futebol, eles são partes suas, você tem uma relação com eles. Aí está a diferença. O que você tem que fazer com seus álbuns, você faz por intermédio da imprensa, dos shows… Você mantém a relação com os fãs, e eles continuam fãs. As gravadoras se tornam parte disso se elas quiserem — opina. — Acho que as gravadoras estão num lugar estranho hoje, elas não abraçaram a ideia de que são responsáveis por cuidar dessa relação com o público. Elas se preocupam muito com a imprensa, mas não com os fãs. Assim, quando o download apareceu, eles agiram como se o público fosse o inimigo. Os garotos baixavam as músicas porque gostavam muito delas, não achavam que estavam roubando algo do artista. O trabalho das gravadoras era ter a visão de que os garotos poderiam obter delas próprias a música. Só que não fizeram, e por isso elas não existem mais. Nós, os artistas, ainda existimos, e temos a relação com o público. A relação entre o Maiden e os fãs é o que importa.
Tem como não gostar de uma banda dessas? 🙂
P.S.: Se você acha que um iPod revolucionou o mercado (de fato revolucionou), você não tem idéia do que representou o lançamento de um walkman!
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