Escuridão

Não é de fato um adeus
Aquele que é lamentado em palavras
E chorado em poesias.

Talvez seja o prenúncio
De que um adeus que está por vir,
Mas não é mais do que isso.

O derradeiro adeus é mudo,
Cego e surdo:
É a morte do porvir.

Matando a saudade

Faça lua ou faça sol

Faça inverno ou verão

Por azar ou por sorte

Na luz ou na escuridão

Ela está lá…

Do amor, litisconsorte

Ouças-me bem, saudade:

Uma hora dessas

Estrangulo-te até a morte!

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