Bom dia!!! 🙂
É só isso (tudo) mesmo. 🙂🙂🙂

Bom dia!!! 🙂
É só isso (tudo) mesmo. 🙂🙂🙂
Há inocência nas palavras do poeta.
Há projeções.
Há idealizações.
Há fantasias.
Há idiossincrasias.
Há crenças.
Há fé.
Há verdades que o tempo se encarrega de mostrar
Que não possuem lastro algum na realidade.
E nesse processo, algumas poesias se apagam,
Outras tantas se perdem,
E o poeta se sente um bobo,
Um contador de histórias ridículas,
Um louco,
Um palhaço de circo
Cercado por hienas famintas.
A plateia dele ri e debocha.
Caçoa-o de forma vil,
Torcendo pela sua morte,
Mal sabendo que é na morte, –
Mais uma entre tantas mortes –
No meio do escárnio e do suplício,
É que o poeta encontra a sua redenção,
Retomando a sua forma mais sublime.
Há inocência nas palavras do poeta,
Posto que a inocência é o seu líquor, sua essência,
De forma que ele apenas lamenta
Por quem em suas palavras
Nada dele viu ou a ele sentiu,
Fustigando o poeta pela sua própria existência.
Você já se viu diante de uma situação onde teve que escolher entre alguém “forte” e alguém “fraco”?
Sei que esta pergunta pode parecer estranha em uma primeira leitura, mas este é um dilema real que muitas pessoas enfrentam diante de manipuladores.
Em geral, o manipulador se apresenta como alguém fraco. Demonstra apatia e incapacidade de lidar com o mundo real. É sempre vítima das pessoas e das circunstâncias. Frases típicas: “Eu não vou aguentar passar por isso…”, ou “Nunca mais vou me recuperar…”, ou mesmo ameaças diretas ou indiretas de suicídio.
A pessoa vista como fraca é o “café com leite” da família, do ambiente de trabalho, da roda de amigos, e até mesmo nos relacionamentos românticos. Em geral, consegue o que quer através da culpa que consegue infligir nos outros que, comovidos com a sua declarada fraqueza, pensam que o único caminho para aquela pobre alma é a plena satisfação de suas vontades, por mais absurdas que estas sejam. E é aí que reside o problema.
A diferença entre o fraco e o forte é, na maioria das vezes, apenas uma questão de atitude. O dito forte é apenas uma pessoa que sabe que vai ter que matar um leão por dia e que se fazer de coitado ou mesmo conseguir algo por se comportar de maneira covarde é indigno. O forte, acima de tudo, tem dignidade, tem brio, ainda que precise ou deseje uma coisa muito mais do que um dito fraco. A diferença é que o dito forte jamais será capaz de se utilizar de qualquer ferramenta que viole o seu código de conduta, bem como a maneira que se vê e como quer ser percebido pelo mundo em que vive.
O paradoxo dessa situação? Quanto mais objetivos a pessoa dita fraca alcançar através da manipulação, menos forte ela precisará ser. Com o tempo, aumentará consideravelmente o seu repertório de ardis e sua capacidade de tocar (ou pelo menos de tentar tocar) nos pontos fracos (culpa, pena, dó, piedade, valores religiosos) de quem deseja manipular. Já a pessoa tida como forte, aprenderá com suas experiências, quer sejam derrotas ou vitórias, e aumentará a sua força e a sua coragem, na certeza de que obter o que deseja obter por conta do seu esforço direto é o único caminho possível a ser seguido.
Não comecei este texto colocando entre aspas as palavras forte e fraco por mero acaso. Só é fraco quem nunca precisou de fato ser forte e quem teve exemplos bem próximos de manipulação e covardia.
DISCLAIMER: O meu texto é sobre pessoas funcionais e não acometidas de algum tipo de patologia ou transtorno psiquiátrico, muito embora a vida tenha me ensinado que até estas pessoas precisam e devem fazer algum tipo de esforço para se curarem em definitivo.
As nossas taças de cristal
Uníssonas em Dó
Por favor –
EXIJO –
E nessa exigência
Me regozijo:
NUNCA tenha dó de mim.
Longe da presença dos outros
Diante da minha inevitável presença
Tornaram-se inadiáveis os questionamentos
As razões de ser, de viver
Quem sou?
Por que sou?
Por quem sou?
Será que sou por mim?
E em meio ao bombardeio de perguntas
Jorram aos borbotões as respostas
E sobre elas pairam dúvidas:
Será que eu mesmo as forneci
Ou será que só as repeti
Como tantas outras vezes fiz?
Passou da hora de eu mesmo me conhecer
Por mim
Eu devo isso a mim
É corolário para a plenitude da minha vida
Prefiro viver cheio de verdadeiras dúvidas
Do que repleto de falsas certezas
Quero as cartas sobre a mesa
Quero os pés no chão
Quero mudar ou formar opinião
Quero transformar os pesos em leveza
E desfazer todas as ilusões
Estoura-las feito bolhas de sabão
Não é possível fazer isso sem dor
Sem definitivamente me responsabilizar
Sem aceitar as coisas como são
Sem perdoar-me e sem pedir perdão
Não fui nem tão bom e nem tão ruim
Nas mais diversas situações
Eu simplesmente fui o que sabia ser
E toda essa minha derradeira imperfeição
Aqueceu e acendeu meu coração:
Há muito para conhecer
Muito para desaprender
Muito para evoluir
Ainda estou em processo
Não cheguei ao fim
Sequer sei se já cheguei ao começo
Mas, hoje, já posso afirmar:
Um dia, eu já temi a solidão
E só a temia por temer-me.
Quem tem força,
Não força.
Deus nunca deixou nenhum desafio chegar até a minha vida para me mostrar o tamanho das minhas fraquezas, mas para me mostrar a imensidão das minhas forças.
Faltou o
mas está valendo!
Sabe quem não estava do meu lado na ceia de Natal e que deveria estar? Ninguém!
Aprendi a celebrar as presenças e não as ausências. Essa foi a minha maior lição no aniversário do Cristo. SEMPRE estamos com quem devemos e onde devemos estar, e tudo que precisamos para a nossa felicidade orbita ao nosso redor. Não é preciso fazer força ou insistir… Deus sabe de todas as coisas, inclusive do que precisamos aprender e vivenciar.
A vida é um grande exercício para a nossa fé. Um ótimo Natal para todos!!!!!
Só sei do que sentes
Porque entre um orgasmo e outro
Tua mente não faz mais nada
Além de se despir
Não que teu corpo nu revele pouco
Mas nunca quis só isso
E sabes bem disso
Pois minha mente para ti está sempre despida
O que eu quero tens por dentro
Mistura de perfume e veneno
Que aprendi a degustar, saborear
E que por por mais que eu me acostume
Queima-me sempre –
Onde jaz meu sistema imune?
Pudera…
Até eu estava cansado do meu azedume
Eu já não sentia graça como de costume
E tu estavas lá – Onde?
Nem eu sei
Mas me chamavas para voltar
E eu vim a força –
Na tua força, já que eu não tinha
Nada além do insuficiente
Para carregar minha carcaça carente –
Ardente, água ardente, aguardente
Sedento por amor, por vida
Vivo…
E ainda assim, castigo!
Longe ou perto, tanto faz
Sempre completamente despidos
Corpos e almas unidos
Por alianças e sonhos
Avassaladoramente eternais.