Fui ali
Colher os frutos de nossas promessas
Do que prometemos sem prometer
Vi a árvore majestosa que plantamos
Mais viva do que nunca
Flores, frutos a nascer
E que perfume!
Inebriante, pujante
Dilacerante processo de renascer
Frio na barriga
Causa para lá de resolvida
Embora se insista no sobrestamento do viver
Sim, a árvore da vida
Cura todas as feridas da lida
É o Norte para onde tudo há de correr
E seus frutos
Impávidos, atemporais e resolutos
São a razão e o motivo da própria existência do ser.