Massacre LGBT em Orlando

Domingo passado, 12/06/2016, assistimos a mais uma carnificina promovida pelo Islã e seus seguidores. Pelo menos 50 pessoas morreram e outras tantas ficaram feridas por conta de um terrível ataque promovido por um muçulmano na cidade de Orlando, mais precisamente em uma casa noturna LGBT.

O que me espanta, entretanto, é que o ISIS e o Boko Haram, entre outros, vem sistematicamente matando pessoas (homens e mulheres, idosos e crianças) por conta de sua religião e/ou etnia, e pouco ou quase nada se fala sobre isso. Não há tal comoção quanto o assunto é a morte de cristãos, curdos, etc. Fico me perguntando o porquê.

Mas vamos deixar isso de lado por ora… Em tese, quem é o político que representa a comunidade LGBT no Brasil? Todos sabem a resposta: O Deputado Federal Jean Wyllys. Será que alguém poderia me explicar, então, por que este mesmo deputado defende o ensino do Islã nas escolas brasileiras? Trocando em miúdos: sendo a homofobia parte integral do Islã (homossexuais são crucificados, apedrejados e atirados de cima de prédios), qual o interesse que o Jean Wyllys tem em promover o Islã no Brasil? Promover o Islã no Brasil é a mesma coisa que promover a homofobia. Contraditório, não? Não acredita no que estou dizendo? Explique-me, então, o porque do Jean Wyllys ir a Israel fazer palestras, e não fazer sequer uma visita a Palestina? Se o Islã é algo tão bom ao ponto de precisar ser ensinado nas escolas, qual o problema do Jean Wyllys visitar a Faixa de Gaza? Estranho…

Mas isso não deveria assustar ninguém. Há fotos do Jean Wyllys vestido de Che Guevara, outro costumaz assassino de homossexuais. Aliás, defender o comunismo e o socialismo é ir contra a causa LGBT. Que o digam Stalin, Lenin, etc. Para estes, o homossexualismo era considerado uma “perversão capitalista” que precisava ser eliminada.

O PSOL, cujo nome é Partido Socialismo e Liberdade, é uma farsa. Não há liberdade no socialismo e muito menos defesa dos homossexuais. Pelo contrário. Os homossexuais, assim como outros grupos (negros, mulheres, gordos, pobres, etc.), são estimulados a confrontar o status quo de maneira pouco inteligente e agressiva, fazendo com que o ódio contra esses mesmos grupos seja engendrado, criado no seio da sociedade. O objetivo? Uma “revolução sem sangue”, conforme a proposta de Antonio Gramsci. Na prática, tais grupos tornam-se apenas massa de manobra nas mãos daqueles que querem chegar e permanecer no poder, e mais nada.

Questionem-se: o que seria do Jean Wyllys se não fosse a homofobia? O que seria do Freixo se não fosse o vitimismo? Estes políticos não lutam para que estes grupos tenham uma vida plena e sejam integrados/aceitos pela sociedade. Pelo contrário. Chegam ao extremo de conceder para estes grupos direitos especiais, que acabam por fazer com que a sociedade repudie o seu comportamento, e associe a canalhice destes políticos aos próprios membros do grupo que em teoria representam.

O que a comunidade LGBT conseguiu ao inserir, durante a visita do Papa ao Brasil, crucifixos e a imagem de Nossa Senhora na vagina e no ânus? Como alguém pode pedir respeito não respeitando? Como esperar solidariedade sem se solidarizar? Percebem a contradição disso tudo?

Chegou o momento de todos estes grupos acordarem para a realidade. Se vivemos em sociedade, temos que aceitar as nossas diferenças, e não esquecer de nossa obrigação em manter padrões mínimos de decência e respeito mútuo. O nome disso é reciprocidade. Respeite para ser respeitado. E talvez assim, da próxima vez que um cristão for assassinado, os membros da comunidade LGBT também fiquem indignados com a brutalidade do Islã, da mesma forma que eu mesmo fiquei indignado com a brutalidade do que aconteceu em Orlando. Esse é o primeiro passo para um mundo mais verdadeiro, sem homofobia, racismo e coisas do tipo.

A vida vem antes de tudo. Vamos, juntos, lutar pela vida de todos!

paz

Levando a vida a sério

Lembro-me de ter assistido a um vídeo do Olavo de Carvalho onde ele comentava sobre a perda de amigos decorrente das escolhas que fazemos no campo da vida intelectual. Concordei logo de primeira com seus argumentos, mas não imaginava que tais despedidas estariam tão perto de mim.

Ter uma opinião no Brasil dos dias de hoje é algo doloroso, ainda que não deixe de ser pujante. Basta emitir uma opinião que seja diferente do politicamente correto e você é automaticamente rotulado: machista, fascista, racista, homofóbico, e por aí vai. Tenho certeza de que o simples fato de eu ter mencionado o Olavo de Carvalho nesse texto já faz de mim um “olavete”, independentemente de qualquer outra coisa. Meus argumentos não importam. Argumentar não é necessário.

A vida é feita de escolhas. Eu decidi não ser um repetidor. Não me importa o que é politicamente correto. Eu analiso as situações como elas se apresentam, e não tenho idéias pré concebidas sobre nada. Aliás, preconceito é algo que não faz parte do meu vocabulário. Eu tenho conceitos, e isso é o que de fato incomoda as pessoas.

Lembro-me de Descartes e do seu “Cogito, ergo sum”, e se torna inevitável questionar se as pessoas politicamente corretas de fato existem. Quando se abre a mão de pensar, quer seja por conta de uma ideologia ou por conta de um outro motivo qualquer, será que não deixamos de existir? Se eu não tenho argumentos para justificar aquilo que digo, como posso afirmar que se trata do que de fato penso? Não, não é o que eu penso. É o que pensaram por mim. E eu deixei de existir nesse momento.

E nesses devaneios de projeto de filósofo em meio a uma crise existencialista, surge a derradeira pergunta: será que tudo isso vale a pena? E a resposta surge feito um brado retumbante: sim, vale! Eu quero continuar a existir! Eu quero continuar a ser! Não vou abrir mão da minha essência por conta de surtos coletivos. Os gritos da maioria provavelmente abafarão a minha voz, mas não me calarão. Se homens muito maiores do que eu, e que foram vítimas de injustiças inimagináveis não se calaram, que direito tenho eu de fazer parte da multidão insana que se agiganta? É meu dever seguir adiante. Por mim, por aqueles que me são caros, pelo meu país.

Acredito que nada acontece por acaso. Continuarei carregando rótulos e a perder amigos. Eventualmente, farei outros. Na aparente solidão causada pelas despedidas nunca ditas ou assumidas, fortaleço-me. É um processo estranho, mas quando a falta de argumentos é a única resposta que fica, devo lamentar a perda ou celebrar a partida dos(as) idiotas?

Penso e vou continuar pensando. Vou continuar existindo. Se eu fosse você, faria o mesmo. E antes que eu me esqueça, apenas para deixar claro, não vejo bravura ou coragem em gritos desprovidos de lógica. Não vivem no meu mundo de consciência. Podem até abafar a minha voz, mas no fundo, sequer os ouço.

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