Na poesia que ora escrevo,
Há o peso de teus fluidos
Nas pontas dos meus dedos.
Descrevo-te,
Escrevo-te
Em palavras,
Que pingam
De mim.
Pinga fogo!
Pinga!
Inundo-te!
Fecundo-te!
És a fêmea…
E que fêmea!
O que de nós
Há de vir?

Na poesia que ora escrevo,
Há o peso de teus fluidos
Nas pontas dos meus dedos.
Descrevo-te,
Escrevo-te
Em palavras,
Que pingam
De mim.
Pinga fogo!
Pinga!
Inundo-te!
Fecundo-te!
És a fêmea…
E que fêmea!
O que de nós
Há de vir?
Longe da pizza e do vinho
E mesmo que minha memória não fosse boa
Você não me deixaria esquecer
Quer me comer, minha leoa?