Pinga fogo

Na poesia que ora escrevo,
Há o peso de teus fluidos
Nas pontas dos meus dedos.

Descrevo-te,
Escrevo-te
Em palavras,
Que pingam
De mim.

Pinga fogo!
Pinga!

Inundo-te!

Fecundo-te!

És a fêmea…
E que fêmea!

O que de nós
Há de vir?