Está com o coração doendo? Veja esse vídeo.
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A morte, por Keanu Reeves
Sem palavras…
Mais uma lição
Nos momentos ruins
Nos dias ruins
Quando tudo e todos
Quero simplesmente esquecer
Sei que neles estão
Tudo que devo aprender
O que fiz?
Por que fiz?
O quanto fiz para chegar até ali?
Obra do acaso
Ou será que tudo eu simplesmente permiti?
E lembro-me que sou responsável
Diretamente responsável
Pelos rumos de minha vida
No excesso
Ou na carência
De sins e de nãos
Colho o que plantei
A vida é assim
Não há perdão
E quando penso que cheguei ao chão
Surge-me Deus
E acaba com minha sofreguidão
Será que desta vez
Aprendi de fato a lição?
Pelo sim e pelo não
Em nome do talvez
Aceito sem porquês
Minha sina
E nutro por ela
Enorme e infinita
E ainda assim aflita
Gratidão.
E eu achando que estava ajudando…
Voltando da academia, me deparei com uma senhora com óculos escuros, cabelos muito brancos, e muito esguia. Como estava com uma muleta em um dos braços, um carrinho de compras no outro (daqueles de rodinhas que se leva para o supermercado) e de óculos escuros, foi instintivo perguntar se ela precisa de ajuda atravessar a rua já segurando em um de seus braços. E ela me respondeu:
– Precisar de ajuda eu não preciso. Estou só esperando o sinal fechar. Mas diante de tanta gentileza, agora eu faço questão.
Havia algo na voz dela. Um carinho diferente, angelical. Não me contive. Fui às lágrimas. E enquanto esperávamos o sinal fechar, sem olhar para mim, ela me perguntou:
– Por que você está chorando?
E eu respondi:
– Não sei explicar… Eu simplesmente fiquei emocionado com a maneira que a senhora falou comigo…
Eu não sabia mais o que dizer. O sinal abriu, e enquanto caminhávamos, ela me disse o seguinte:
– Não importa se vêem ou aceitam as suas gentilezas. Deus sempre vê tudo.
E aquela voz doce e serena, se transformou em alento. Minhas lágrimas secaram. Quando eu a deixei do outro lado da rua, agradeci de maneira humilde. E ela mais uma vez me surpreendeu:
– Eu que ganhei o meu dia.
Acho que nunca ganhei tanto fazendo tão pouco. E eu achando que estava ajudando…
Sem arrependimento
Nada me faz mais falta do que ainda não vivemos
Acho que merecíamos, quem sabe
Usufruir do direito de nos arrependermos
Eu deito minha cabeça no travesseiro e sinto
Que por mais que insistamos nos rodeios
Fugimos do inevitável, do que não pode ser extinto
E assim, nessa disputa de para lá de infantil
Vamos em frente, confiantes, próximos e distantes
Ignorando que foi o amor que nos chamou e nos uniu
Felicidade, espera por nós!
Talvez em alguma curva ou atalho do caminho
A encontremos novamente
Por favor, nos perdoe por isso…
Não se deve fugir ou ignorar o que se sente
Se essa era a lição
Que venha a próxima
Não vamos desistir nunca