Todos os dias
Com tu ao longe ou perto
Teu rosto eu vejo
Teu amor eu desejo
E mando-te um bom dia
Todos os dias
Pois eu não sei
Quando pode ser o último dia
Que poderei dar bom dia
Todos os dias.
Todos os dias
Com tu ao longe ou perto
Teu rosto eu vejo
Teu amor eu desejo
E mando-te um bom dia
Todos os dias
Pois eu não sei
Quando pode ser o último dia
Que poderei dar bom dia
Todos os dias.
Sou um náufrago
Tu és meu mar
Estou a tua inteira mercê
Que tudo decidas para onde me levar
Seja longe ou perto
O destino já é incerto
Sobreviver já seria muito
Viver, então, algo fortuito
Não me resta mais nem esperança
Esta é sempre a primeira que morre
Peço que sejas amável, porém
Enquanto sangue dentro de mim ainda corre
Mas estarei feliz
Se dessa vida eu me for
Partirei deliberadamente afogado
Inundado pelo teu amor.
Nem de longe
E muito menos de perto
Digo as palavras certas
E isso não quer dizer
Que eu não sinta ou esteja certo
Eu até conheço algumas palavras –
Não todas, obviamente –
Mas o problema não sou eu…
Meu coração fala uma língua que é só dele
E só quem o entende é o teu
Portanto, não me escutes com teus ouvidos
É prudente usarmos apenas o coração
Para que tudo adquira inequívoco motivo
E que guardemos os nossos cinco sentidos
Para nossas noites de amor e inclemente paixão.
Fui para bem longe para tentar ficar sozinho
Pensamentos e sentimentos foram comigo
De nada adiantou.