Anjos do Asfalto – O Sol – 1991

E aí, você acorda em uma segunda-feira qualquer, e um amigo (vocalista da banda na época e seu padrinho de casamento) posta na sua timeline do Facebook uma gravação em vídeo de um show que fez com você em 1991… Sem palavras!

Eu tinha 19 anos… Só 19 anos. Muita história nessa música!

Banda: Anjos do Asfalto (Cacau, Fabinho, Fabio Ottolini, Raul Silveira Simoes, Granamyr)

Música: O Sol

Autores: Cacau Hausen e Fábio Ottolini

Local: Duerê – Niterói/RJ

Ano: 1991

I’ll be there for you – Bon Jovi

E agora, uma música de uma banda que todo mundo nega que gosta e secretamente gosta. Letra logo abaixo. 🙂

I’ll be there for you
(Bon Jovi)

I guess this time you’re really leaving
I heard your suitcase say goodbye
And as my broken heart lies bleeding
You say true love in suicide

You say you’re cried a thousand rivers
And now you’re swimming for the shore
You left me drowning in my tears
And you won’t save me anymore

Now I’m praying to God
You’ll give me one more chance, girl

I’ll be there for you
These five words I swear to you
When you breathe I want to be the air for you
I’ll be there for you

I’d live and I’d die for you
Steal the sun from the sky for you
Words can’t say what a love can do
I’ll be there for you

I know you know we’re had some good times
How they have their own hiding place
I can promise you tomorrow
But I can’t buy back yesterday

And baby you know my hands are dirty
But I wanted to be your valentine
I’ll be the water when you get thirsty, baby
When you get drunk, I’ll be the wine

I’ll be there for you
These five words I swear to you
When you breathe I want to be the air for you
I’ll be there for you

I’d live and I’d die for you
Steal the sun from the sky for you
Words can’t say what a love can do
I’ll be there for you

And I wasn’t there when you were happy
I wasn’t there when you were down
I didn’t mean to miss your birthday, baby
I wish I’d seen you blow those candles out

I’ll be there for you
These five words I swear to you
When you breathe I want to be the air for you
I’ll be there for you

I’d live and I’d die for you
Steal the sun from the sky for you
Words can’t say what a love can do
I’ll be there for you

Efeito borboleta

Ouvi aquela música

Coloquei aquele perfume

Senti aquele cheiro

Fui naquele restaurante

Pedi aquela comida

Senti aquele gosto

Tomei aquele café

Vi aquele filme

Tomei aquele banho

Usei aquele sabonete

Folheei aquele livro

Pensei naquele assunto

Dormi daquele jeito

Sonhei aquele sonho

Sim…

Você sabe do que estou falando

Estava comigo para todos os efeitos

A saudade me faz replicar de longe

Todos os nossos cotidianos e banais feitos

Eu confesso! Eu confesso!

Meu maior e mais grave defeito

É deseja-la rotineiramente

No futuro do pretérito do presente perfeito

Nua…

Totalmente nua…

Batendo asas no meu leito.

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Missa pre mortis

Anota, grava

Com tinta que não se apaga

Escreva você mesma

Para que reconheça a caligrafia

 

De pé em sua cova rasa

A paz do dia-a-dia dia após dia

Os sinos ressoam ao longe

Requiem da sua nababesca hipocrisia

 

Anota, grava

Quem sabe lerá um dia?

Analfabetismo sentimental é grave

E não se cura com música ou poesia.

Estou te esperando

Mais uma noite de verão,
De música, alegria e festa,
E eis que, mais do que de repente,
Um sonho, um desejo latente,
Toma conta de mim,
Da minha loucura,
E cura todas as minhas moléstias.

Invade-me uma grande luz,
E no meio de toda a multidão,
Uma grande certeza em meu coração:
Para cada amor que morre,
Um maior ainda nasce,
E seu tamanho fica evidente em minha face,
No sorriso que esbanjo, feito criança.

Ah! dona de minhas esperanças,
Onde estás agora?
Será que a nossa definitiva hora
Ainda está por chegar?
Teu maior dom é fazer com que minha espera
Seja descanso, cor, brilho – quem me dera!
Te ter aqui, agora, afinal.

Não me culpes por perceber
O que não perceberam antes,
Nos teus olhos de diamante,
O valor da minha vida,
E de tudo que eu sempre quis,
Meu Deus, como estou feliz!
Parece que vivo em um conto de fadas.

E a festa continua,
Se estende por além desta noite.
Só quero me livrar do grande açoite,
Que é viver longe das tuas risadas,
Dos teus feitiços, minha fada,
Minha fantasia, meu corpo,
Minha alma, meu destino,
Sem te ter, sou quase nada.

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Eu e Você

Pois é… Já tive uma banda de rock. Tenho pouco material dessa época, e o pouco que tenho é de qualidade duvidosa. De qualquer maneira, segue algo que achei sem nenhum tipo de overdub, gravado direto do mixer em uma fita cassete! Foi em Santa Maria Madalena/RJ, em 1991 ou 1992, durante uma madrugada da vida. Infelizmente, a guitarra do Zequinha não foi gravada ou estava muito baixa no mixer. Tudo que parecer com uma guitarra na música sou eu fazendo. 🙂

Banda: Ave Rara

Música: Eu e Você, de Lucas e Paulinho Peixuxa

Vocais: Sandro

Baixo: Fabio Almeida de Lemos (Fabinho)

Bateria e Backing Vocals: Marcos Antonio Assumpção (Granamyr)

Guitarra: José Marques Junior (Zequinha)

Guitarra: Fabio Ottolini

Dêem um desconto, tá? Rs.

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Guitarristas

Eu comecei minha vida musical tocando teclado/piano. Depois, flauta doce no colégio. E finalmente, violão. Posso dizer que minha formação é toda em cima do violão clássico, até que um dia dei o “azar” de começar a tocar guitarra… E aí, ferrou-se tudo.

Muitas bandas e muitas aventuras (algumas impublicáveis). Hoje, estou meio enferrujado. De qualquer maneira, o ouvido nunca se enferruja. Pelo contrário: se aprimora.

Esse post é altamente informal. Os critérios para escolher os guitarristas e as músicas foi completamente subjetivo. Só queria dividir com vocês o que eu acho que é tocar guitarra.

A lista não é completa e nem foi pensada em extremo. Portanto, se você acha que há algum nome faltando aqui, deixe nos comentários. Só não me peçam para incluir o Chimbinha, por favor! 😛

Espero que divirtam-se!

Eric Johnson

Stevie Ray Vaughn

Joe Bonamassa

Gary Moore

Robert Cray

George Benson

Steve Morse

Robben Ford

Danny Gatton

Frank Gambale

Yngwie J. Malmsteen

Vinnie Moore

Robert Marcello

Marco Sfogli

Andy James

Steve Vai

Joe Satriani

Paul Gilbert

Guthrie Govan

Michael Romeo

Jimmy Page

Van Halen

John Petrucci

Vito Bratta

Adrian Smith & Dave Murray

Randy Rhoads

George Lynch

David Gilmour

Autofagia temporal

Tic… Tac…
Tic… Tac…
Tic… Tac…
Tic… Tac…

relogio-11

Transformei a insanidade

O “tic”, o “tac”

Em trilha sonora

Que diminui e embala o tempo

Antes de voltarmos a ser

Nós dois

E depois do reencontro, FRACASSO!

Não consigo parar o relógio

O “tic”, o “tac”

Transformam a trilha sonora

Em marcha fúnebre com andamento larghissimo

Em réquiem quase eterno

Em contagem regressiva opressiva

Até deixarmos de ser

Novamente

Nós dois

relogio-11

Tic… Tac…
Tic… Tac…
Tic… Tac…
Tic… Tac…

Lá vamos nós dois de novo…

MALDITO TEMPO!

Precisando de energia?

De vez em quando, gregos e troianos acordam enfraquecidos, sem energia. Cada um tem sua maneira de se energizar, de se recompor. Uns procuram a natureza. Outros fazem exercícios físicos. Outros ainda saem com seus animais de estimação. Algo que funciona para mim? Música. Só que não serve qualquer uma. Tem que ser música que me gere algum tipo de revolta, de forma que fico na dúvida se é a música ou a revolta que me energizam. A letra da música não é importante nesse caso, mas sim a energia que a música como um todo transmite. A música precisa me “contaminar”.

Aqui vão elas. Que você também descubra sua melhor maneira de se energizar.

Bodies – Drowning Pool

I-E-A-I-A-I-O – System of a Down

Pretender – James Labrie

Caught in a Web – Dream Theater

In The Dragon’s Den – Symphony X

Bruce Dickinson

No caso dessa última, entretanto, a letra é merece ser destacada. Vai logo depois da música. Revolta pura!

No More Lies – Iron Maiden

There’s a darkened sky before me
There’s no time to prepare
Salvage a last horizon
But no regrets from me

Maybe I’ll be back some other day
To live again just who can say
In what shape or form that I might be
Just another chance for me

A hurried time no disgrace
Instead of racing to conclusion
And wishing all my life away
No-one can stop me now

Time is up it couldn’t last
But there’s more things I’d like to do
I’m coming back to try again
Someday maybe I’ll wait till then

No more lies…

They’re all sitting at my table
Talking tall and drinking wine
Their time is up just like me
But they just don’t know it yet

So just a word of warning
When you’re in your deepest dreams
There’s nothing you can hide from
I’ve got my eye on you

The clock is fast, the hour is near
Eventful past is everclear
My life is set, the time is here
I think I’m coming home

No more lies…

A hurried time, no disgrace
Instead of racing to conclusions
And wishing all your life away
No-one can stop me now

Time is up it couldn’t last
But there’s more things I have to do
I’m coming back to try again
Don’t tell me that this is the end

No more lies…

NO MORE LIES!!!

Up the Irons!!!

Para quem não sabe, sou fã incondicional do Iron Maiden. Quando meus pais me levaram a em uma loja de discos pela primeira vez, eu tinha acabado de ganhar um walkman da Aiwa. Optei por comprar 2 fitas: Piece of Mind e Powserslave, que não por acaso são álbuns do Iron Maiden.

Meus pais ficaram assustados. Aquela coisa meio demoníaca na capa sendo eu aluno de um colégio de freiras… Mas de demoníaco não tinha nada. De fato, os álbuns apenas falavam do que está escrito na Bíblia (a música Relevelations, por exemplo), e o que não falta na Bíblia são menções ao “coisa ruim”. Além disso, falam de História, Mitologia, Filosofia, e de um monte de coisas que faz quem ouve as músicas expandir os seus horizontes. Iron Maiden é cultura. Simples assim.

De lá para cá, o Iron Maiden lançou muitos álbuns, Bruce Dickinson saiu e voltou da banda, mas o meu amor permaneceu incondicional. Sou fã de carteirinha, e entre shows da banda e do Bruce Dickinson em carreira solo, já devo ter assistido a pelo menos uns 15!

No final do ano passado, Bruce Dickinson descobriu que estava com câncer: um tumor na língua e outro na garganta. Recebeu alta faz pouco tempo, e em breve será lançado o mais novo álbum do Iron Maiden: The Book of Souls. Bruce só vai poder cantar novamente em 2016, mas esse disco vai ajudar a “matar a saudade”. O piloto de avião, esgrimista, e sei lá mais o que, não para nunca! 🙂

O motivo do post de hoje, entretanto, não é das músicas em si, mas da visão empresarial da banda. Eles são empreendedores natos, e conhecem seu público como ninguém. Segue um pequeno texto de uma recente entrevista do Bruce:

— Você não consome, por exemplo, a sua mulher ou o seu time de futebol, eles são partes suas, você tem uma relação com eles. Aí está a diferença. O que você tem que fazer com seus álbuns, você faz por intermédio da imprensa, dos shows… Você mantém a relação com os fãs, e eles continuam fãs. As gravadoras se tornam parte disso se elas quiserem — opina. — Acho que as gravadoras estão num lugar estranho hoje, elas não abraçaram a ideia de que são responsáveis por cuidar dessa relação com o público. Elas se preocupam muito com a imprensa, mas não com os fãs. Assim, quando o download apareceu, eles agiram como se o público fosse o inimigo. Os garotos baixavam as músicas porque gostavam muito delas, não achavam que estavam roubando algo do artista. O trabalho das gravadoras era ter a visão de que os garotos poderiam obter delas próprias a música. Só que não fizeram, e por isso elas não existem mais. Nós, os artistas, ainda existimos, e temos a relação com o público. A relação entre o Maiden e os fãs é o que importa.

Tem como não gostar de uma banda dessas? 🙂

P.S.: Se você acha que um iPod revolucionou o mercado (de fato revolucionou), você não tem idéia do que representou o lançamento de um walkman!

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/cultura/musica/as-gravadoras-estao-em-crise-porque-nao-pensaram-nos-fas-diz-bruce-dickinson-17151805#ixzz3icLwYSfw
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