Quando você está mal, tanto faz o que está materialmente a sua volta.
Eu já chorei dentro de uma Mercedes. Eu já ri dentro de um Fusca.
E se alguém me perguntar, a resposta será sempre a mesma: eu prefiro ser feliz, ainda que seja a pé.

Quando você está mal, tanto faz o que está materialmente a sua volta.
Eu já chorei dentro de uma Mercedes. Eu já ri dentro de um Fusca.
E se alguém me perguntar, a resposta será sempre a mesma: eu prefiro ser feliz, ainda que seja a pé.
Falta-me inspiração
Porque nada me falta
Ou se me falta algo
Disso não me dei conta
Sinto-me estranho:
Sinto falta de sentir falta
Pois bem…
A plenitude e eu
Somos péssimos amigos
E ela só me visita
Quando eu não a procuro
E teima em aparecer
Quando não é chamada
Abusada!
Mas já que chegou do nada
Toma comigo um café
E aproveita a sua estada
Prometo trata-la bem
Ainda que não seja minha convidada.
Se a jornada for um pouco longa, admire a paisagem enquanto percorre os caminhos! Há coisas lindas acontecendo o tempo todo! 🙂
Você será SEMPRE julgado. Ponto.
Por quem você conhece e por quem você não conhece. Vão julgar tuas atitudes, tuas decisões, e tudo mais que aconteça na sua vida. Não serão justos, eu adianto. O julgamento será tão cínico ao ponto de ser baseado no mais puro e iletrado achismo.
Frases como “Eu sei o que é melhor por você”, “Vai por mim” e chantagens emocionais de todos os tipos apenas objetivam o controle direto sobre a sua vida. Mas sabe quando você coloca a cabeça no travesseiro? Sabe quando você pensa em como gostaria de estar em 5, 10 anos? Sabe quando você tem uma imagem clara do que te faz feliz? Sim, você sabe. Só você sabe.
E as pessoas que te julgam, de uma maneira ou de outra, pouco se importam com a tua felicidade, porque sequer entendem as tuas necessidades mais básicas enquanto indivíduo. Querem que você seja um espelho do que elas são e nada além disso. Então, vamos combinar uma coisa? Escute os outros, mas escute principalmente a você mesmo. Garanto que na hora de tua morte você não vai pensar no julgamento dos outros, mas sim no beijo que não deu, na pessoa que você deixou ir, na viagem que você adiou, e em tudo mais que foram sonhos verdadeiramente teus. Teus e de mais ninguém.
P.S.: Não tenho dúvidas do que outros, muito mais sábios do que eu, já disseram tudo isso antes de mim. Entretanto, achei importante compartilhar.
Valorize-se e reconheça quem te valoriza. Essa é uma regra sem exceção.
Não importa se você é preto ou branco, gordo ou magro, alto ou baixo, rico ou pobre. Você é único. Você sabe fazer coisas que só você sabe. Aliás, você é o ÚNICO no mundo que é você.
Valorize-se! Dinheiro nenhum no mundo é capaz de fazer alguém igual a você. E sim, sua presença é importante para muitas pessoas. Prefira estar sempre rodeado delas, principalmente daquelas que sentem como se o tempo parasse quando você está por perto.
Valorize-se! Peça desculpas quando tiver que pedir. Aceite um pedido sincero de desculpas. Sinta o que tiver que sentir (medo, dor, angústia, alegria, felicidade, prazer), lembrando sempre de respeitar o espaço do outro. Quem se valoriza, valoriza o outro também, pois sabe que este também é único. E não tenha medo, NUNCA, de expressar seus sentimentos. Quem se valoriza sabe que seus sentimentos devem ser valorizados.
Valorize-se! Seja empático. Espere empatia. Seja gentil. Espere gentileza. Seja altruísta. Espere altruísmo. Seja generoso. Espere generosidade. Tenha compaixão. Espere piedade. Distribua sorrisos. Espere felicidade. Faça-se especial. Espere, quando estiver distante, que sintam saudade.
Valorize-se! Reconheça que você não é perfeito, e entenda que seus companheiros de jornada também não são. Aceite-os, ajude-os, compreenda-os. Não julgue. Observe. Aprenda. Se torne melhor. Na pior das hipóteses, valorize-se ainda que você seja ou se ache um diamante bruto, que precisa ser devidamente lapidado. Quem se valoriza de verdade, está sempre pronto a aprender a como ser melhor do que já é.
Valorize-se! Porque se você não fizer isso, ninguém vai fazê-lo por você. Liberte-se do medo de se valorizar, e viva uma vida plena, para deixar um rastro de autenticidade e saudade quando você se for desse mundo.
A plenitude de nossa felicidade é inversamente proporcional a nossa capacidade de tentar prever ou matematizar o futuro e diretamente proporcional a nossa capacidade de assumir riscos, até mesmo desconhecidos, de braços abertos
Seu cônjuge gosta de falar palavrão?
Fale também! Por que não?
Seu cônjuge acorda cedo?
Acorde cedo também! Por que não?
Seu cônjuge não come carne?
Não coma carne também! Por que não?
Seu cônjuge não bebe?
Não beba também! Por que não?
Seu cônjuge não tem religião?
Esqueça da sua também! Por que não?
Seu cônjuge não quer ter filhos?
Não os queira também! Por que não?
Seu cônjuge ama o PT?
Ame-o também! Por que não?
Quando A e B se conheceram, A comia carne e B não. Para se aproximar de B, A resolveu parar de comer carne também. Não parou por convicção, por conta de querer proteger os animais ou por achar que faria bem para a saúde. Parou simplesmente para agradar B.
Eu poderia listar um número quase infinito de concessões, em pequeno ou maior grau, que muitos cônjuges fazem para agradar o outro, mas creio que essa lista já é suficiente para ilustrar o meu ponto.
Quando A e B se apaixonaram, A e B eram pessoas diferentes. Eram INDIVÍDUOS, e por detrás de indivíduos está o conceito de INDIVIDUALIDADE, que não pode ser perdido no casamento ou em uma união estável de qualquer natureza. Por que? Porque no longo prazo não funciona! Simples assim.
Notem que não estou falando de escolhas conscientes e acordadas entre os dois: não vamos viajar esse ano, porque nosso objetivo é ter uma casa própria. Por detrás de uma escolha consciente, o conceio de indivíduo e individualidade permanecem intactos.
Os exemplos que citei, que em um primeiro momento parecem inofensivos, ao longo do tempo fazem com que o indivíduo perca a sua individualidade, e se torne igual ou muito similar ao outro. Muito bom, não é mesmo? NÃO! Isso é absolutamente terrível! Por que? Porque A e B se apaixonaram como indivíduos, e quando essa individualidade se acaba, pode ser que a própria relação se acabe. O motivo é simples: no intuito de agradar ao outro, o que primeiramente uniu o casal simplesmente deixou de existir. A individualidade é um dos princípios de qualquer relação.
Há três possíveis fins para relacionamentos desse tipo:
1) A e B, quer seja por questões morais que lhes foram passadas ou por qualquer outro motivo, vivem uma vida bem abaixo de sua plenitude. Se confrontados, dirão que fazem isso por suas famílias. Perderam por completo a noção do EU. No fundo, se sentem frustrados de maneira que não conseguem explicar. Culpam o destino, karma, conjunturas políticas e econômicas, etc. Se esqueceram tanto do EU que são incapazes de olhar para dentro!
2) Seguindo o exemplo da carne, A fez todos os tipos de concessão para B no sentido de “ser aceito”, “evitar brigas”, etc. A deixou de ser EU, e portanto esqueceu-se de sua própria felicidade e vontades. E para surpresa de A, B um dia chega para A e diz: “Acabou! Não reconheço mais você! Você não é a pessoa pela qual me apaixonei!” Vira as costas e vai embora. E A, depois de 10 anos ou mais de concessões, sente-se completamente perdido, sem saber o que fazer da vida, e culpando-se por não ter feito mais para que B não fosse embora. Percebem o caso clássico do feitiço virando contra o feiticeiro? Deixando de lado o julgamento do mérito da ruptura, fato é que A vai precisar reencontrar o próprio EU, e enquanto este não for encontrado, viverá relações destrutivas de todos os tipos.
3) Tamém seguindo o exemplo da carne, A fez todos os tipos de concessão para B no sentido de “ser aceito”, “evitar brigas”, etc. A deixou de ser EU, e portanto esqueceu-se de sua própria felicidade e vontades. Entretanto, diferentemente do que foi citado acima, A começa a perceber que deixou de ser EU e angustia-se. Começa a perceber que anulou-se durante anos por conta de um alguém que muitas vezes sequer reconheceu seu valor. Sobe-lhe um sopro de vida que assusta e que é ao mesmo tempo irresistível. E então, A resolve recuperar o tempo perdido, e muitas vezes vê em B o seu algoz, muito embora a responsabilidade sobre sua felicidade seja inteiramente sua. “B, estou indo embora. Eu me anulei por sua conta. Preciso viver!” E B, possivelmente, não vai entender do que se trata. “Como assim? A tem vontades? Devem ser os amigos ou a terapeuta que estão gerando influências negativas! Talvez seja maluca!” Tanto faz… Como o mundo girava no entorno de B, B é incapaz de perceber o que aconteceu com A. B é incapaz de perceber que A também precisava de seu EU.
Notem que essas relações são destrutivas. Quem conscientemente faria escolhas desse tipo? Entretanto, escolhas desse tipo são feitas TODOS OS DIAS, e muitas vezes percebidas apenas depois de longos e penosos anos.
Convido a todos que reflitam sobre suas vidas e sobre suas relações. Somos os únicos responsáveis por nossa própria felicidade, e com certeza há no mundo pessoas que nos aceitam com todas as nossas qualidades e defeitos. Há pessoas que amam o EU do outro e que desejarão viver eternamente ao lado dele.
Sejamos felizes e plenos!