Hoje (6 de Setembro), faz 17 anos que meu pai faleceu. Parece que foi ontem. Sempre vai parecer que foi ontem.
Semana passada, decidi colocar alguns telefones nos meus favoritos para que tocassem até mesmo quando eu estivesse no modo “não perturbar”. Instintivamente, procurei pelo telefone do meu pai. Não o encontrei na lista dos meus contatos, mas ele pulsa forte dentro do meu coração.
Senhor Jorge Manuel Wahnon Ottolini, aka pai, papai, etc.: VOCÊ FAZ UMA FALTA INCRÍVEL. Visite-me de vez em quando em sonhos, até o dia em que eu finalmente puder te abraçar por toda a eternidade.
Viva o Deus, Viva o Cristo, Viva Nossa Senhora de Fátima! A vida eterna é a CERTEZA na fé de que todo e qualquer sofrimento é passageiro.
Aquele momento em que a saudade está batendo forte em meu peito, e um amigo manda uma música incrível que diz tudo que você gostaria de dizer…
Te amo, meu irmão! Para sempre! Tenho certeza de que você olha por mim aí de cima.
There is no reason to watch you go It’s just a dream you’re dreaming on Where is that sparkle into your eyes I just want you to hear
My silent cry when I’m alone A distant storm you hear so far I need to feel you from above I don’t know where I do belong
You’ll stay here forever And watch over me and my life You’re gonna stay here on my side Cradling me from above I’ll hold you in my dreams I’ll cry to the sun and the rain You’re gonna hold my hand that trembles I lost my gamble with God
The sand of time won’t let you fade Your memories of joys and laughs If you believe that every prayer Can turn a stone into life
You’ll stay here forever And watch over me and my life You’re gonna stay here on my side Cradling me from above I’ll hold you in my dreams I’ll cry to the sun and the rain You’re gonna hold my hand that trembles I lost my gamble with God
I need you close more than you know More than I can say Please don’t forget the love we shared
You’ll stay here forever I’ll hold you in my dreams I’ll cry to the sun and the rain You’re gonna hold my hand that trembles I lost my gamble with God
There is no reason to watch you go It’s just a dream you’re dreaming on
O cheiro da broa de milho O café sem pressa Os vizinhos sempre bem-vindos Era assim quando eu era menino E acreditava em coisas à beça
O café agora é espresso Os vizinhos? Desconheço A porta da rua sempre trancada A broa de milho é da padaria E a violência é a notícia do dia
Saudades da época em que eu achava Que tinha tempo a perder Do avô, da avó, dos tios, dos primos Da sensação de não correr perigo De ver no mundo um grande e acolhedor amigo
E nesse instante – Agora! – Enquanto meus pensamentos vão Para um passado distante O tempo parou de seguir adiante E para mim voltou
É que eu ainda sou o menino Que se inebria Quando sente o cheio de erva-doce E que queria que a vida fosse Sempre uma tarde de domingo.
Hoje Meu amor, minha vida Calhou de me dar a vontade De escrever uma despedida Que depois de duas garrafas de vinho Parece-me a única avenida Ainda que seja um beco sem saída Ou trilhos que levam-me ao nada
Há tempos não ouço de ti Há tempos não toco tua pele Há tempos não sei de nós Há tempos… E parece-me toda uma vida Dada com os burros n’água
E nesse turbilhão de saudades Nessas pequenas e diárias eternidades Por uma última vez Venho aqui dizer que te amo E que te amarei para sempre Todos os dias Até mesmo nos dias Em que eu não amar-te-ei: Dias que não existem
Ad infinitum Esta, pois, é a minha vontade Mantém-se a minha doce santidade Na presença que não se materializa E que me estrangula de tanta saudade Esvai-se a minha sanidade No perfume que deixaste Em tudo por aqui E que todos os dias Pelo vento confirmas e trazes
Amor meu Onde estão os olhos teus? Que tanto me iluminavam Que tanto me diziam A tua voz que me sorria O que sem dizer, dizias…
Eu não sei E de tanto não saber De mim mesmo estou farto
Dei-te meu mundo Cada e todo segundo O que em mim há de mais fecundo De mais profundo Se foi… E sequer sei para onde Eu mesmo me fui: Meu destino é ignorado
Não sinto-me sozinho – Por certo – Estás sempre por perto! – E em meu peito O coração sempre aberto Clama por teu nome Que não repetirei aqui Em memória do que não foi vivido Em nome do respeito e do zelo Que sempre nutri e nutro por ti
Hoje Meu amor, minha vida É só um dia qualquer Onde eu homem E tu que eras Para ser minha mulher Não se encontram E nesse eterno não encontrar Hoje, morri de saudades E ainda assim estou aqui Absorto em minhas flexuosidades
Erguerei outras taças Farei outros brindes Conhecerei outras pessoas Mas, hoje Tudo que me cinge Tem o teu nome E é em memória de ti Por si Em dó Por todas as notas Que por nós são Uma única melodia E só
E a minha faina É todos os dias – Mentir E fingir que nunca – Profunda e absolutamente – Eu te conheci Mas de fato conheço-te… E conheço-te Porque vivo-te E de ti nunca me esqueci.
Meu irmão estaria fazendo 44 anos hoje. Se foi cedo, quando tinha apenas 8 anos (e eu 12). Ele sabe que tempo é distância são nada entre nós. Feliz Aniversário, Felipe Ottolini! ❤❤❤
Você sabe quem você é, sabe quem eu sou, e sabe o quanto te amo e te respeito. Nutro por ti um amor fraternal e incondicional.
Sei que o momento é grave. Entendo perfeitamente as tuas preocupações, a tua decepção, enfim. Esteja certa, porém, que também sei o quanto te amo, e honrarei o teu nome seja como for. Você não merece NADA do que está passando.
O que Deus edifica, o diabo não derruba. Espero com meu coração entreaberto, mas com um coração que acima de tudo te ama. Eu vou lutar por nós!