Não preciso de ti para nada
E sei que não precisas de mim para nada também.
Somos despretensiosamente voluntários
Das longas conversas,
Das longas caminhadas,
Dos longos abraços,
Dos longos beijos,
Dos corpos em chamas,
Das nossas almas em chamas também.
Sei que tens receio de dizer:
“Eu te amo”,
E eu tenho também.
Mas se houver verdade nisso,
Diante de todos os indícios,
Saiba apenas que eu também.
