E chega a sexta-feira
As taças de vinho
A garrafa na mão
Sento-me
Bebo sozinho
Bebo-te até não sobrar
Uma gota que seja de ti
As unhas vermelhas
O elixir tinto
As lembranças que sinto
Os sonhos vivos
Faíscas e centelhas
É involuntário
Fisiologicamente necessário
A gota de vinho
Que escorre pelo meu peito
Tem teu gosto e cheiro…
Não, não há solidão!
Estou contigo
E não, não há perigo…
Sorrio –
Revejo meus lábios no teu umbigo.