Teu segredo
Se revelou de forma veemente
Quando gritou o teu coração
E tentou ignora-lo a tua mente
Não seria de mais valor
Ou talvez mais prudente
Deixares de fingir que é dor
O amor que deveras sente?
Ah! O amor…
Essa coisa insistente
Que não pede por favor
E que torna o completo carente!
Ah! O amor…
Do qual tu foges bravamente
Mesmo sabendo que não há vida
Quando parte de ti está ausente
Ah! O amor…
Não, não estás doente
Já que és tão racional
Que reconheças: estás impotente!
Ah! O amor…
Que te rendas a este insistente
Que subjuga-te a seus caprichos
Não se trata de mero acidente
E que fique claro que sua existência
Não depende do teu aceite
O amor é o amor
Abusado e insolente.